Me arrumei, coloquei seu perfume preferido e decidi bater na
porta da sua casa. Colocar cartas sobre a mesa e explicar o significado de cada
uma delas. E no meio do caminho me veio à mente todo o mal que havia me feito,
mas também me veio todas as vezes em que
sorrimos juntos e a qual fomos um casal. Sobre a balança ao medir nosso
relacionamento era dificil aceitar ao ver diante dos meus olhos qual lado
pesava mais...
Na minha bolsa havia surpresa pra voce, daquelas que você
gostava, assim como no coração esperança e na alma o desejo de ser alguém em
você.
Cheguei diante do seu portão e com os olhos cheios de
lágrimas, a alma triturada e no corpo era como se havia lastrado ínumeros
machucados pois havia dor. Passou diante de mim um filme de tudo o que vivemos
e me deparei com a triste noticia que te amava, me enganei durante esse tempo
todo pra viver bem para estar bem, mas a pior mentira é a que contamos para nós
mesmos. Trazia a lingeria preferida, a voz mais doce, o desejo mais selvagem...
mas isso de nada adiantava, pois tudo se repetia. E mais uma vez voltariamos ao
mesmo ponto. Arrependimentos das tentativas... minha boca cansava em lhe dizer
não, mas dentro de mim era uma esperança viva de voce mudar e foi isso que me
alimentou,
que voce alimentou todas as vezes com suas palavras
e tambem foi isso que hoje me faz cair. Houve erros mas era tentando ser o melhor. Houve bloqueios, mas
era reação da frieza.
Cabisbaixa decidi regressar, deixei seu portão, desisti de voce assim como voce de mim. Fui tomar um novo rumo e bem provavel um outo destino.
Cabisbaixa decidi regressar, deixei seu portão, desisti de voce assim como voce de mim. Fui tomar um novo rumo e bem provavel um outo destino.
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